Em um retumbante dia, nosso herói NerviNator, o protetor dos matemáticos, estava em patrulha por mais uma bilbioteca da nossa gloriosa nação. Seus olhos eram precisos, sua alma exata, suas mãos prontas para provar que qualquer x pertencia ao conjunto da paz se, para todo x, existisse.. oh meu santo padre, NerviNator, o que é aquilo?

“Me parece que um engenheiro está entrando na biblioteca!” pensou NerviNator. “E está armado com um livro de Cálculo! Isso merece atenção das minhas 3 primeiras derivadas!”.

Mais rapido que o crescimento de uma função exponencial, NerviNator rotacionou sua imagem das três dimensões usuais para outras 3 e, invisivelmente, acompanhou os movimentos do engenheiro.

“Ao menos é uma arma de baixo calibre: um livro de cálulo para engenheiros. A última vez que um engenheiro estudou cálculo de verdade foi no Projeto Manhatam!” pensou nosso intrépido herói.

Mas nesse momento, eis que nosso herói nota uma perigosa movimentação de seu alvo: o engenheiro havia perguntado a uma bela e indefesa aluna de matemática, sentada na mesa ao lado, qual era a integral de xlnx. Percebendo o grande perigo para a moça, uma vez que um leve sorrizinho já se formava na boca do facínora, nosso justiceiro mascarado começou a agir.
“Ah, basta considerar lnx como u e x como dv e começar a integrar por partes...hey!! Você quase me enganou, engenheiro!”. E quase havia mesmo, pois enquanto nosso herói desenvolvia seu brilhante raciocínio matemático, o engenheiro já havia conseguido o MSN da pobre donzela.
Sem perda de generalidade, nosso herói rapidamente provou que a gramática usada pela moça para escrever seu email não podia ser interpretada por autômato finito, o que resultou na imediata queima do papel por falta de rigorosidade.

E, com uma simples translação, seguida de rotação, NervNator, fez o engenheiro voltar à sua toca de gambiarras, a engenharia, com o seguinte recado: “Da próxima vez, considero você menor do que epsilon. CQD”.

E mais uma vez o dia foi salvo por NerviNator, o protetor dos matemáticos