Enquanto executava meu sono de beleza entre o domingo e a segunda com o objetivo de chegar com um visual extremamente sexy na aula de calculo3 da segunda feira, fui interrompido por gritos estéricos da Carol e do Robert às 4:30 da madrugada.
Não, naum eh nada disso q vcs estão pensando.
Trata-se apenas de uma discussão sobre um problema qualquer. Acontece q ela estava ocorrendo na sala e, do conforto de minha cama, eu conseguia acompanhá-la detalhadamente. É claro q naum tive o trabalho para traduzir todas aquelas falas, mas conseguí entender q era algum problema grave.
Como havia uma grande possibilade de eu ser o responsável, resolví ficar quieto na minha e fingir q naum era comigo(afinal, se fosse comigo, eu logo saberia).
Então continuei domirndo, ao som de uma conversa complexa q envolvia tb, de vez em qd, barulhos de interfone tocando, telefones, celulares, chaveiros e uma frigideira arremessada na cabeça de um inglês. Ateh aí, uma manhã como qualquer outra.
Me levantei-me às 7 oclock e fui fazer café. Dei bom dia à carol e ao Robert, q encontravam-se com uma cara de quem esqueceu de tomar banho antes de ir conhecer os sogros. Como meu cérebro funciona meio devagar enquanto estou acordando(e não funciona qd acabei de acordar), percebi 5 minutos depois q a carol entrava às 6 da manhã em seu serviço que, por acaso, eh no centro de campinas.
Constatei esse fato enquanto tomava meu café na varanda e, coincidentemente, resolví olhar para baixo na hora. Abaixo segue um diagrama do q presenciei com meus próprios olhos:

LEGENDA:
01 - vaga do carol
02 - nosso vaga
03 - vaga do carro compacto do japonês do 3º andar
04 - vaga do Goldberg, do 41. Um chefe de campo de concentração nazista refugiado no nosso prédio.
05 - vaga do Cel. Pinto, do 32, um militar aposentado da divisão de tortura do exército brasileiro
x - ponto exato onde o robert trancou o carro do carol, com a chave dentro. Esse ponto eh o suficiente para bloquiar 90% das vagas de garagem do prédio.
Infelizmente, tb ví todos os moradores com tochas acesas em volta do carro da carol, esperando o infeliz q os impedia de ir ao trabalho(como se eles gostassem de ir ao trabalho).
Às 7:30 o chaveiro chegou. Eu, artur e samuel acompanhávamos o dilema da sacada e como os donos do carros aparentemente estavam mais calmos pela possibilidade imediata da resolução de seu problema, resolvemos iniciar um coro de apoio ao robert e à carol:
- cabeludo filho duma égua*.
- vagabundo desocupado!
- seu pai eh um inglês!*
- vc tem pênis pequeno!*
- vai parar o carro lah na bahia!
(* o artur gritou isso tb).
E foi assim q, às 8:15, saímos de casa em direção à unicamp. E ainda perdemos mais 30 minutos no HC, onde internamos o Robert, que sofreu pequenos hematomas durante a comemoração dos moradores pela liberação da passagem.
Simplesmente demais esse relato.
Incrivel como tem pessoas espertas nees mundo... hauhauhaua